O Deputado Federal Jair Bolsonaro tem o mérito histórico de ser o homem que, sozinho, ergueu a Direita Política nesse País, num momento em que a "esquerdização dos partidos" é tamanha, que os Sociais-Democratas do PSDB são chamados de "direita" pelos marxistas cleptocratas do PT - e isso cola (nos desavisados)! Em torno da pré-candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República, um movimento apartidário nacional, de Direita (politicamente) e Conservador (nos costumes) ergueu-se de forma democrática, espontânea e digna de elogios. Dezenas de milhões de brasileiros, cansados da corrupção impune na política, da degeneração dos costumes (com amparo legal e financiamento estatal) e da bandidagem desenfreada nas ruas, esperam num Governo Bolsonaro a reviravolta dessa situação infeliz e a retomada da Ordem e Progresso no Brasil. O brado "É Bolsonaro!" se ouve em cada viatura de Polícia, em cada botequim, em cada reunião de família, em cada círculo de pessoas de bem, enfim.
Esse movimento espontâneo de apoio a Bolsonaro traduz uma revolta popular contra todo o péssimo estado de coisas em que o PT e seus aliados deixaram o Brasil inteiro, mas traduz também a esperança de uma mudança eficientemente brusca, feita de forma enérgica e com pulso firme, para reversão total da situação. E daí, os apoiadores de Jair Bolsonaro começaram um ativismo autofinanciado, que inclui a confecção de camisas, banners, adesivos, out-doors, etc. Grupos nas Redes Sociais prosperam. É esse movimento, genuinamente "outsider" e composto por gente de todas as idades e camadas sociais, o responsável pela crescente popularidade da pré-candidatura de Jair Bolsonaro, a nível nacional. Muito importante: esse movimento popular não deve nada a ninguém ( nem ao próprio Bolsonaro), muito menos é encabeçado por qualquer partido político (mesmo os que Jair Bolsonaro já militou no passado ou pretende afiliar-se no futuro).
Acontece que 2018, ano de eleições, trouxe a serpente ao Paraíso dos Bolsonarianos, na forma de pessoas que tem se apresentado como "lideranças" desse movimento do qual nem participavam (ou participavam pifiamente) e, pior, usam do marketing eleitoreiro para criar uma imagem de "representantes de Bolsonaro", enquanto tentam se mimetizar com a militância raiz - que vêem como uma espécie de tapete para cargos políticos. É como se extraterrestres chegassem à Terra e se proclamassem aos terráqueos: "Nós somos os vossos líderes!" Um ponto em comum entre os E.T.s do Movimento Bolsonariano: querem votos para si ou para seus "chegados".
Os atritos iniciaram a acontecer na forma do questionamento mais simples, da parte da militância de Direita: "Onde é que esses caras estavam esse tempo todo?" Daí evoluíram para "Por que esse cara acha que só porque ele diz que apóia Bolsonaro, vou votar nele?" e, agora, já está no ponto do seguinte reconhecimento: "Meu voto é de Bolsonaro, mas não tem partido, nem cabresto. Quero mudança na política e, não, fazer a festa de novos aproveitadores". Aí, começaram, mais ou menos abertamente, os choques entre a militância "raiz" e os "E.T.s".
Pululam pré-candidatos e seus cabos eleitorais, querendo aparecer midiaticamente para o eleitorado Bolsonariano, valendo-se principalmente das Redes Sociais. Uma parte dessas supostas "lideranças" nunca fez nada, politicamente, por qualquer bandeira Bolsonariana - quando muito, era contra o PT (como a maioria da população é) - mas nesse meio, tem gente com todo tipo de histórico, desde ex-militantes de Esquerda até militares que só cuidaram de sua própria carreira (e querem usar a patente como "prova" de que são "de Bolsonaro" e tem valor político, duas coisas diferentes, diga-se de passagem), passando por gente que "joga uma conversa de ser o que não é" e, pasmem, criminosos enquadrados no Código Penal Brasileiro. Um cabo eleitoral, pago para fazer campanha, diz num grupo Zap: "Doutor Fulano inaugurou um Out-Door de Bolsonaro em Sucupira - esse é o homem!" E posta umas fotos, enquanto outros perguntam "Quem diabos é esse tal "Doutor"? Diante de qualquer questionamento mais sério, os aproveitadores e seus capachos argumentam que "é preciso união", que "a esquerda é quem ganha com esses questionamentos" - em suma: a tal "união" proposta é nada mais que um curral eleitoral, que eles querem que seja aceito, em nome de Bolsonaro e do Bicho-Papão "de Esquerda".
Desconsideram estes, apenas, que a militância de Direita tem ampla maioria de gente inteligente, que passou anos analisando o 171 político da Esquerda, bem como repudia qualquer tentativa de ser feita de trouxa.
A Direita Autêntica corre o risco de nem levantar a cabeça, se for cooptada pelos espertalhões caroneiros da griffe Bolsonaro. Afinal de contas, a militância de esquerda também cometeu o erro de acreditar em sanguessugas e bandidos, enquanto sonhava com uma revolução comunista, de moldes soviéticos. Felizmente, tal revolução não aconteceu no Brasil (o que seria uma tragédia pior), mas isso não depõe contra a pureza dos ideais de grande parte dos iludidos, porém sinceros, eleitores da Esquerda Brasileira. Agora é a vez dos eleitores de Jair Bolsonaro mostrarem se são, ou não, realmente diferentes dos eleitores de FHC, Lula, Dilma e Temer. Uma tropa de aproveitadores eleitoreiros apostam que não, e acham que, simplesmente promovendo o "apoio a Bolsonaro" e se dizendo "honestos", vão ganhar os votos da militância de Direita para outros candidatos.
Essa eleição de 2018 é decisiva em vários aspectos. Nesse momento histórico, os eleitores de Jair Bolsonaro podem alçar ao poder uma massa pluripartidária de políticos honestos, dispostos a lutar contra a corrupção e banditismo comum, gente patriota e defensora da família, pessoas capazes de enterrar essa herança da Esquerda Canalha e fazer do Brasil uma Potência enquanto Nação! Gente que é assim, já fez alguma coisa nesse sentido antes, no lugar mesmo onde estava, é muito simples...
O perigo atual é que os interesses eleitoreiros deturpem o Movimento Bolsonaro Raiz, transformando o maior fenômeno político brasileiro das últimas décadas (no melhor sentido da palavra "político"), numa estufa para fungos, parasitas e ervas daninhas - a exemplo do que a Esquerda fez com a Redemocratização do País, a partir dos anos 80. O maior inimigo de Jair Bolsonaro, e da Direita em si, é a complacência com a canalhice e oportunismo no meio interno, no seio do próprio movimento nascente.
Erick Guerra, O Caçador
Bravo!!! 👏👏👏👏👏 #AcordaBrasil
ResponderExcluirMuito bom o artigo!
ResponderExcluir👏👏👏☇👏👏👏