Jair Bolsonaro é um homem de muitos feitos. Filho de família pobre, entrou na Academia Militar das Agulhas Negras por méritos próprios, onde formou-se Oficial do Exército Brasileiro. Anos depois, saiu da caserna para a Câmara Federal, onde viveu como um obscuro Deputado por mais de duas décadas. No decorrer de todo esse tempo, foi isolado pela notória Máfia que lá reina, por conta de suas posições "fora de moda": defesa do Regime Militar, da honestidade na política e da moralidade dos costumes.
Durante os mandatos presidenciais de Dilma Roussef (PT), o então Deputado Bolsonaro fez veemente denúncia da Sra "Presidenta", lembrando por diversas vezes o passado da mesma como terrorista e partícipe de Organizações Criminosas que promoveram assaltos a banco e sequestros. Vale lembrar que, nesse mesmo período, a futura "Presidenta" afastada por improbidade administrativa abriu a chamada "Comissão da Verdade" (apelidada de "Comissão da Meia-Verdade" ou "da Mentira"), uma espécie de fórum de esquerda feito para acusar os militares de crimes prescritos no âmbito da Lei de Anistia (de 1979), da qual a própria ex-presidiária e ex-"Presidenta" é notória beneficiária. Mas a fama de Bolsonaro chegou mesmo ao ser chamado de "estuprador" pela Deputada petista Maria do Rosário que, ironicamente, é uma defensora de estupradores (como o foi no caso Champinha), madrinha dos "Direitos Humanos" e mentora da atual organização subterrânea "Polícia Antifascista" (apontada como uma milícia política do PT, atualmente agindo infiltrada nas instituições de Segurança Pública). Devido à campanha nacional que foi orquestrada pela Esquerda Brasileira para caluniá-lo e denegrí-lo, Jair Bolsonaro veio a tornar-se uma figura-símbolo do Antipetismo que tomou conta do Brasil após as revelações da Operação Lava-Jato, que apontaram as gestões de Lula e Dilma (ambos do PT) como responsáveis pela criação e manutenção da maior estrutura de corrupção como forma de Governo já vista na História Universal.
Na votação do Impeachment de Dilma Roussef, o então Deputado Jair Bolsonaro dedicou seu voto à memória do Coronel Carlos Brilhante Ustra, herói brasileiro da Guerra Fria que atuou de forma implacável no combate às Organizações Terroristas (Ustra foi acusado de tortura na já aludida "Comissão da Verdade", e chegou a ser condenado em primeira instância numa ação cível, mas o processo foi extinto em segunda instância pelo TJSP, o que faz o Coronel legalmente inocente). Mais ou menos por esse período, Bolsonaro ganhou o apelido de "Mito" e caiu nas graças do eleitor, como natural candidato presidenciável para pôr ordem na bagunça em que o Brasil ainda está.
Candidato a Presidente da República, primeiro Bolsonaro foi ridicularizado pelo "Sistema", depois, fez todos outros candidatos unirem-se contra ele, num esforço do "Mecanismo" para barrar sua entrada no Planalto. O "Mito" enfrentou intensa campanha de fake news e difamações e chegou a sofrer um atentado contra sua vida, feito por um doente mental e terrorista que tem em seu currículo uma década de militância no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), além de ativismo político "Fora Temer" e "Lula Livre". Jair sobreviveu ao ódio esquerdopata e sua campanha seguiu prometendo uma agenda liberal e o corte das farras com dinheiro público, num País viciado em "bolsas" e corrupção. Numa situação inédita na História do Brasil, o eleitor derrotou o "Sistema", votando no "cavalo azarão" que, diziam as pesquisas compradas, seria vencido por qualquer um dos outros concorrentes, no segundo turno.
No Poder, o Presidente Bolsonaro montou uma equipe magistral, cumpriu mais de 30% das promessas de campanha já nos primeiros 100 dias de governo e apresentou no Congresso Nacional as medidas certas para erguer o Brasil (Reforma Administrativa, Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista, Pacote de Leis Anticrimes e Anticorrupção). Mas aí começaram outros problemas.
O primeiro entrave ao Governo Bolsonaro é o ódio fisiológico dos partidos de Esquerda e de suas militâncias, que preferem ver o Brasil na sarjeta do que dar ao Presidente a oportunidade de bem governar e, assim, talvez ser cotado para uma futura reeleição. O jogo sujo da Esquerda vai da intensa campanha midiática de fake news e distorções, até a mobilização de fascistas camisas-vermelhas nas ruas, sob pretextos risíveis. O objetivo é criar uma atmosfera de instabilidade política e a sensação de que o Brasil piorou. Para os que tem amor pela bandeira vermelha, a população brasileira só interessa na medida em que lhes sirva de escada para o Poder. Esse grupo político se alimenta de ódio, ignorância e miséria, só prospera no caos - e é exatamente por isso, que a Esquerda sempre trabalha para criar as condições sociais negativas que lhe favorecem.
O segundo problema é o grupo de parlamentares conhecido por "Centrão". Liderados pelo Presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia e pelo Presidente do Senado Davi Alcolumbre, esse grupo pretende submeter o Presidente a um "toma-lá-dá-cá", como condição de governabilidade. É a conhecida "velha política" dos interesses particulares, para a qual Bolsonaro foi eleito justamente na missão de eliminar da gestão nacional. O Centrão se aliou à Esquerda, para sabotar o Presidente no Congresso e impedi-lo de governar, o que está sendo conhecido como "parlamentarismo branco". Nos bastidores, comenta-se que há uma trama para forjar um injusto impeachment do Presidente Bolsonaro, para que Rodrigo Maia assuma a presidência (um ato preliminar seria a "PEC do Golpe" - de autoria do Centrão - que determina que o Vice-Presidente jamais assuma a Presidência da República em caso de renúncia, impedimento ou morte do Presidente). Há ainda o agravante de que nesse momento, o Centrão foi engrossado por traidores oportunistas eleitos na "Onda Bolsonaro", mas que viraram as costas aos seus eleitores e rasgaram suas próprias promessas de apoiar o Presidente e as mudanças de que o Brasil precisa.
O Governo ficou praticamente travado. Na grande mídia e nas redes sociais, a propaganda anti -Brasil dos socialistas jogava nas costas do próprio Presidente não só as dificuldades atuais criadas ao Brasil por eles mesmos, esquerdistas e Centrão, mas também o legado negativo dos últimos trinta anos de desgoverno de Esquerda nesse País. Assim, diziam eles que Bolsonaro estava isolado politicamente e sem saída, próximo de sofrer um impeachment!
Cercado por essas forças adversas, Jair Bolsonaro recebeu do povo brasileiro uma das maiores manifestações de rua em apoio a um Governo já registradas na História do Brasil, no domingo, dia 26 de maio de 2019. As conseqüências foram imediatas:
* No dia 23 de maio, ainda antes da manifestação popular (mas na visível agitação que a antecedia), a Câmara do Deputados tirou a MP 870 (Reforma Administrativa) da geladeira, onde estava para caducar, e votou sua aprovação rapidamente, apenas retirando o COAF (Conselho de Controle de atividades Financeiras) do Ministério da Justiça e devolvendo ao Ministério da Economia. De lá, a MP seguiu para o Senado;
* Na sexta-feira 24 de maio, no mesmo clima pré-manifestação patriótica popular, a Ministra Carmen Lúcia (STF) decidiu manter o fim do imposto sindical obrigatório, em acordo ao que o Presidente Bolsonaro já havia decidido;
* Na segunda-feira, 27 de maio, o assunto das manifestações do dia anterior dominaram o Congresso Nacional. No Senado, se falou muito em devolver o COAF a Sérgio Moro (Ministério da Justiça), para otimizar o combate à corrupção. A votação em aprovação da MP 870 é tida como certa e a apreciação da matéria já foi marcada para o dia seguinte;
* Rapidinho, a Câmara Federal já encontrou um atalho para tirar o Pacote Anticrimes de Moro do "fim da fila" e votá-lo já em junho;
* Na terça-feira, 28 de maio, o Presidente Jair Bolsonaro recebeu no Palácio da Alvorada a visita dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal (Dias Toffoli), da Câmara dos Deputados (Rodrigo Maia) e do Senado Federal (Davi Alcolumbre). Foi um "Café da Manhã";
* No mesmo dia, Rodrigo Maia pediu ao relator para antecipar a entrega do parecer da Reforma da Previdência (que estava empacada);
* Os índices da IBOVESPA tiveram alta imediata de 1, 65%, após essa medida de Rodrigo Maia;
* Ainda na noite da terça, o Senado Federal aprovou a MP 870. Com aquiescência do próprio Bolsonaro, o COAF fica no Ministério da Economia. Dessa forma, com tramitação a jato, a Reforma Administrativa (incluindo extinção de sete Ministérios e de centenas de milhares de cargos comissionado) já foi para sanção presidencial.
O povo nas ruas fez uma diferença grande! E vai continuar fazendo...
A lição que o cidadão de bem brasileiro deu às forças políticas nacionais é evidente: "Não atrapalhem o Presidente da República, pois o governo dele é de nosso estrito interesse!"
Erick Guerra, O Caçador