Por Erick, O Caçador
Na tarde dessa segunda-feira 08 de março, o Ministro do STF Edson Fachin anulou todas as condenações do ex-Presidiário Lula da Silva numa canetada só. Não vamos discutir aqui a (in)justiça do ato, nem sua (i)moralidade. As gentes do Brasil inteiro, incluindo os próprios lulopetistas, sabem o que figurão do PT fez de errado e o que ajudou a fazer de errado. Embora essa inacreditável anulação de condenações seja um ato escandaloso, não é a primeira vez que a cúpula do judiciário brasileiro decide malabaristicamente pela impunidade dos maus, de maneira que vamos pular essa discussão. Afinal, o SISTEMA funciona assim faz tempo e todo mundo sabe disso. Por obra e graça de um STF em que o PT nomeou 07 dos 11 Ministros, incluindo o próprio Fachin (nomeado pela petista "impeachmada" Dilma Roussef), o Líder de Extrema-Esquerda Lula da Silva ressurge no cenário político brasileiro como um vilão clássico de histórias em quadrinhos: livre da cadeia e retornado do ostracismo, no comando de uma Organização poderosa e sub-reptícia que está em vias de conquistar tudo, através do caos arquitetado.
No presente artigo, lançaremos luz sobre as estratégias da Esquerda para derrubar o Presidente Jair Bolsonaro, agora que Lula saiu do umbral das sombras:
1 - A Estratégia Eleitoral - É inegável que todo esforço feito em torno da obtenção de uma inocência artificial de Lula visava torná-lo "ficha limpa", portanto, elegível. Desde sempre, o Projeto de Poder do lulopetismo previa a volta de Lula à Presidência da República, após o interregno dos mandatos de Dilma Roussef. Dois fatores afetaram o sucesso do plano, sendo o primeiro a incompetência monstruosa da Presidenta e o segundo, a Operação Lava-Jato, que destruiu a máfia piramidal multipartidária unificada pelo PT empoderado e prendeu grandes mafiosos da política, como nunca dantes no Brasil. Com Lula condenado, na cadeia e inelegível, o SISTEMA amargou uma derrota pontual nas eleições presidenciais de 2018, com a vitória do candidato Anti-Sistema Jair Bolsonaro.
Todo defensor da corrupção, esses anos todos, resmungou reiteradamente em tom ressentido: "Queria ver se Bolsonaro ganharia, se tivessem deixado Lula ser candidato". Em condição jurídica semelhante, Fernandinho Beira-Mar também não pôde ser candidato. Não "deixaram" que ele o fosse, como pensa o pessoal da Esquerda. Todavia, agora os problemas acabaram: os mesmos Supremos que antes fizeram Lula livre, ainda que culpado e condenado, agora também "deixaram" o "cara" inocente e elegível, portanto, candidatável nas eleições presidenciais de 2022.
Porém, Lula já não é mais o fenômeno eleitoral de outrora, sua popularidade despencou a ponto dele sequer ousar aparecer em público, tal sua rejeição. A imagem do "cara" é atualmente a de um bandidão da política, de um ladrão, como é comum o povão a ele referir-se. Outro ponto importante é que o ex-Presidiário também não tem mais cacife sequer para unificar a Esquerda em torno de si, uma vez que os "isentões" do progressismo enrustido e os Pedetistas de Ciro Gomes rejeitam-no como liderança. É duvidoso que ganhe no voto para o favoritíssimo Jair Bolsonaro.
Mas estejamos avisados: com Lula no páreo, a estratégia eleitoral do SISTEMA não é vencer uma eleição democraticamente, pela maioria dos votos. Isso seria a normalidade e, não, o jogo sujo tão característico DELES. Lula candidato é o nome ideal para vencer pela fraude numa eleição inauditável de urnas eletrônicas, onde a catarata de fake news da mídia progressista de massa agiria em sinergia com a censura nas Big Tech, enquanto robôs e funcionários de disparos em massa, a serviço da Esquerda, operariam livremente nas redes sociais. Quem não viu como foi a derrota de Trump, vai pensar que é teoria da conspiração...
2 - A Estratégia do Golpe de Estado - Em artigo anterior, intitulado "O LOCKDOWN É PIOR QUE O COVID 19, MAS TEMOS UM PROBLEMA MAIOR: HÁ UM GOLPE DE ESTADO EM ANDAMENTO!" ( leia no link http://avozressoante.blogspot.com/2021/03/o-lockdown-e-pior-que-o-covid-19-mas.html ) disseco como o discurso apocalíptico de Pandemia tem sido utilizado politicamente pela oposição ao Presidente Jair Bolsonaro para auferir vantagens de forma nada republicana, totalmente suja e francamente lesiva à população. Nesse mesmo texto, mostro que a permissão para que os Governadores decretem inconstitucionais "Toques de Recolher" em suas jurisdições, na prática, possibilitou a criação de mini-ditaduras policialescas regidas por decretos locais, dentro do Brasil, sem que a autoridade máxima do Executivo Federal possa interferir. Supostamente, tudo é temporário... Mas quem pode dizer quando a Pandemia vai acabar?
Como escalada em seqüência, bastando que os Governadores unam-se em um "Conselho" ou "Soviete", teremos um clássico Golpe de Estado, por usurpação da autoridade do Presidente da República. Pois bem, o tal Soviete dos Governadores já é uma realidade e, capitaneado pelos membros do famigerado "Consórcio Nordeste" de Governadores de Esquerda, está nesse momento articulando a decretação de um lockdown nacional, o que equivale a dizer que estão prestes a colocar o País inteiro sob Lei Marcial. A imprensa nacional já noticiou que 21 Governadores (número não confirmado) teriam aderido a essa conspiração que eles próprios chamam de "Pacto" - e isso não está tendo nenhum destaque na mídia progressista de massa, por motivos óbvios!
Com Lula da Silva na área, apto para ser empossado em cargos públicos comissionados, nada impede que o tal "Pacto" (o nome clássico é SOVIETE) o nomeie "Secretário" (como eram intitulados os dirigentes da antiga União Soviética) ou "Liderança" (como na Alemanha Nazista era chamado Hitler: "Führer"). Nessa hipótese, as sucessivas violações da Constituição Federal para tomada ilegítima do Poder por uma facção política, em usurpação ao Presidente democraticamente eleito, perfazem o suficiente para que o termo "Golpe de Estado" seja corretamente aplicado.
ADENDO: E as Forças Armadas? - Qual a esfinge no Planalto de Giza, a cúpula das Forças Armadas guarda-se em silêncio indecifrável. Um milhar de vezes em passado recente, os olhos esperançosos da maioria da população se voltaram para os quartéis, desejosos de uma Intervenção Militar que moralize a República. Incontáveis vezes, o mantra "Artigo 142" foi recitado em um sem-número de situações, quando a frustração foi do mesmo tanto que a expectativa.
Se em muitas ocasiões a invocação da Intervenção Militar pelos populares descrentes do SISTEMA foi feita em viés francamente inconstitucional e antidemocrático, até transpirando autoritarismo e, sim, retrocesso, nos cenários acima descritos tal atuação das Forças Armadas poderia ser invocada no espírito do Caput do referido artigo da Constituição Federal:
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha,
pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais
e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
A pergunta que não quer calar é: OS MILITARES IRÃO INTERVIR?
Erick Guerra - O Caçador